Desde então os vigias estão sendo enrolados pela Prefeitura.
Em 2009 o assunto foi jogado para escanteio sob o argumento de que a crise internacional exigia cautela (e por essa razão não seriam tomadas decisões que pudessem impactar na folha de pagamento).
Ocorre que essa tal cautela só foi aplicada em relação aos vigias. Tanto que em 2009 foram aprovadas as Leis Municipais nº 2.049/2009 e 2.051/2009, estabelecendo uma série de vantagens para os guardas municipais.
Para além das promessas feitas aos vigias em 2008, chama a atenção o fato de que a Lei Municipal 1.751/2006, em seu anexo III, prevê literalmente as mesmas atribuições para os cargos de vigia e guarda municipal. Logo, mais do que justo seria incorporar os vigias à Guarda Municipal, equiparando vantagens e remunerações.
No entanto, essa atitude desleal da Prefeitura, baseada em promessas continuamente adiadas, seguiu ao longo de 2010 e agora em 2011.
Na minha opinião, está na hora dos vigias exigirem que as promessas e as sucessivas reuniões tenham uma consequência prática, qual seja o imediato envio do projeto de lei à Câmara. Penso que seria bem interessante, por exemplo, se os vigias se organizassem para acompanhar a próxima sessão da Câmara, pressionando o Executivo pela apresentação desse projeto de lei.
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